Relacionado com os aprendizados e as experiências adquiridas durante a Pandemia/”Pós-Pandemia”, encontro reunirá as cartas pedagógicas apresentadas em um e-book

O Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Caxias do Sul organizou o evento Educação & Pandemia/”Pós-Pandemia”: Territorialidades nos saberes e produção de sentido, nos dias 28 e 29 de junho. O objetivo foi promover a reflexão acerca da experiência humana desencadeada pelos contextos educativos na pandemia e “pós-pandemia”, a fim de estimular a produção de narrativas que registram memórias e experiências educacionais dos diferentes sujeitos da educação, vividas ao longo dos dois anos de pandemia.

A professora Eliana Rela fez parte da coordenação geral e apresentou como surgiu o nome do encontro realizado na modalidade on-line. “Colocamos como provocação o “pós-pandemia” entre aspas, porque nenhum de nós tem a clareza se já estamos fora da pandemia, a ideia foi criar um evento em que as pessoas pudessem escrever de uma forma mais livre, mais solta”, explica.

Promovido pela Área do Conhecimento de Humanidades e Programa de Pós-Graduação em Educação, o encontro contou com duas conferências e cinco mesas temáticas.

O evento

Para a primeira conferência foi convidado o professor da UNICAMP Cesar Nunes, ela abordou a “Educação como Direito e o Direito à Educação: direito a estar na escola, direito a aprender na escola”, com mediação da professora da UCS Nilda Stecanela. No dia seguinte, a segunda conferência contou com a participação do professor da Universidade Autónoma de Madri Agustin Gáscon que discorreu sobre a “Pedagogia Radical Inclusiva: uma perspectiva para uma vida mais consciente”, com mediação do professora da UCS Geraldo Antônio da Rosa.

As demais mesas temáticas transcorreram com a apresentação de cartas pedagógicas, que trazem reflexões sobre a educação, endereçadas às mais diferentes figuras desse contexto. “Cada uma das cartas lidas, em cada uma das mesas, gerou um forte impacto, porque todo o evento foi pensado em que essas cartas ficassem como uma fonte histórica, um registro do que as pessoas viveram dentro dos seus cotidianos”, conta Eliana.

Ainda segundo a professora, as cartas serão reunidas em um e-book com o objetivo de tornar esse conteúdo uma fonte de pesquisa posterior. “Uma questão fundamental que ficou extremamente clara é de como as vezes situações semelhantes são vividas, percebidas e sentidas de modos diferentes”, destaca.

Assista a Conferência “A Educação como Direito e o Direito à Educação: direito a estar na escola, direito a aprender na escola”, basta clicar aqui.

Assista a Conferência “Pedagogia Radical Inclusiva: uma perspectiva para uma vida mais consciente”, basta clicar aqui.