Encontro de Jovens Pesquisadores, Mostra Acadêmica de Inovação e Tecnologia e Seminário de Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social movimentam alunos, professores e pesquisadores

A Universidade de Caxias do Sul deu início na terça-feira, 27 de agosto, no UCS Teatro, a três importantes eventos do calendário acadêmico: o 32º Encontro de Jovens Pesquisadores, a 14ª Mostra Acadêmica de Inovação e Tecnologia e o 11º Seminário de Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social. A abertura, realizada de forma conjunta, reunindo professores, alunos, pesquisadores e gestores acadêmicos, consolidou a troca de experiências e a expansão de horizontes para além dos limites da academia, conforme denota o coordenador da Área do Conhecimento de Ciências Exatas e Engenharias, professor André Gustavo Adami. “As inovações e os avanços tecnológicos são frutos de um trabalho árduo, de pesquisas rigorosas fundamentadas em métodos científicos fundamentais para a formação de cidadãos conscientes de seus papeis na sociedade e comprometidos com o seu aprimoramento”, afirmou. 

A pesquisa e a ciência são, conforme destacou o reitor Gelson Leonardo Rech, princípios educativos da UCS e o que de fato a torna uma universidade. “A pesquisa, um de nossos pilares institucionais, é um processo pelo qual utilizamos a racionalidade com metodologia, e isso faz a sociedade progredir humana e tecnologicamente. É o que preconizamos, e esses eventos convidam para aderir à ciência, contribuindo à capacidade de discernimento e de tomar decisões à luz dos métodos científicos”, refletiu. 

Eventos climáticos pautaram os palestras de abertura

Abordando “A relevância das ciências exatas na prevenção, monitoramento e resposta a eventos climáticos extremos”, o evento de abertura teve a participação do vice-presidente da Cruz Vermelha de Caxias do Sul, Daniel Sozo, do comandante do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea (3º GAAAe), tenente-coronel George Koppe Eiriz, e do professor da UCS Leandro Luis Corso. 

Eiriz apresentou um vídeo sobre a logística executada pelas Forças Armadas na  “Operação Taquari” – responsável por mitigar os efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul ocorrida em maio. Entre as principais atividades, detalhadas pelo tenente-coronel, estiveram o resgate e o transporte de ilhados e desalojados, a distribuição de água potável, alimentos e donativos, a desobstrução de vias e a instalação de hospitais de campanha. Os princípios fundamentais da Cruz Vermelha, entre eles a humanidade, a unidade e a universalidade, foram destacados por Daniel Sozo. Ele repercutiu o mapeamento das necessidades das famílias atingidas e o direcionamento de doações, além  de enaltecer a importância e a forte presença dos voluntários que até hoje desempenham tarefas. 

Como a inteligência artificial (IA) pode contribuir em situações de eventos climáticos extremos permeou a contribuição do professor Leandro Luis Corso. O docente apontou como a IA permite analisar dados complexos transformando-os em respostas que orientam decisões mais eficazes. “Energia limpa, respeito à biodiversidade, oceanos saudáveis e segurança hídrica, ar limpo e resiliência a desastres naturais são alguns dos caminhos em que a inteligência artificial pode ser aplicada a fim de enfrentar os desafios do planeta”, elencou. 

Fotos: Bruno Zulian